18 de jul. de 2008

Vivo de novo.

Comecei a escrever em um blog em meados de 2003 e já escrevi e li muita coisa, no mundo blogguer conheci também gente de todo o tipo: legais, chatos, egocêntricos, intelectuais, burros, ranzinzas, engraçados e por ai vai... Até arrumei umas paqueras. Você pode achar estranho conhecer ou paquerar através da internet, bom, pelo menos naquela época ainda era bem estranho e eu que não era besta de dizer para ninguém que arrumei uma guria através de um blog. Em primeiro porque quase ninguém do meu meio (há) sabia o que era um blog e em segundo, porque não era um feito para se gabar. No mínimo, iam dar risada da minha cara e eu ia virar piadinha na patota. O fato é que hoje me peguei com saudade daquele tempo, uma melancolia, saca? Vasculhei o Google atrás de resquícios do passado, queria ver se amadureci, se virei homenzinho ou se continuo o mesmo bobalhão de sempre.
Passei muito tempo lá e nada encontrei, e o foda é que depois de todo esse tempo, com essas mudanças de emprego, casa, computador etc... Eu não tenho mais um Diabo de texto daquele tempo. Nadica, zero, e por ordens medicas (parece mentira, mas não é) fui obrigado a voltar escrever e sinto que estou gostando da idéia.
Mas dessa vez quero algo descompromissado com o mundo, não quero me sentir na obrigação de escrever sobre a crise nos Estados Unidos e nem fazer piada sobre o novo penteado da Hebe Camargo. Quero ter a liberdade de escrever sobre o que me ocorrer no momento e isso pode ser a bomba que explodiu na China ou o cheiro horrível de cogumelos cozinhando.
Não tenho compromisso em ser: Engraçado/acido/charmoso/politicamente correto/. Não vou me atentar nos pontos, e muito menos nas vírgulas. O único compromisso que tenho é em ser eu mesmo.
Talvez funcione, mas eu duvido!

Tenha fé, Ateu.